domingo, 3 de abril de 2011

Palavra do dia 19/03











Hebreus 11:1 – “A fé é   a certeza das coisas que se esperam e a convicção de fatos que se não vêem e”.
O objetivo desta palavra foi nos levar  a olhar o texto através de uma perspectiva bíblica, ou seja, não apenas observar o contexto isolado como fazem muitas igrejas o que acaba distorcendo a verdadeira intenção da palavra. Muitos usam esse versículo para declarar vitória financeira, conquista de algum objetivo pessoal e assim por diante. Isso não é a fé declarada por Hebreus, isso é confissão positiva.  Para entender a intenção do autor, é necessário voltar o olhar para os versículos anteriores e posteriores. No capítulo 10:32-36 vemos que os que se converteram sofreram muito, pelas perseguições e tribulações, confisco de bens. No entanto o autor lembra VS. 34 que eles tinham patrimônio superior durável, ou seja, em comparação com esta eterna aliança (9:15), os bens perdidos por amor de Cristo não tem valor algum. Vemos também nos versículos 37-39 as palavras que endossam Heb. 11:1 “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará, todavia, o meu justo viverá pela fé. Se retrocederdes, nele não se compraz minha alma. Nós porem, não somos dos que se retrocedem para perdição; somos, entretanto, da fé, para conservação da alma”.
Sendo assim, fica claro observar que o texto de Heb. 11:1 de forma alguma não se refere a bens ou objetivos pessoais, ele mostra o contrário, não são bens terrenos, são bens espirituais. Os fatos e coisas mencionados referem-se à vinda do Senhor Jesus, pois somente pela fé poderemos enxergar o futuro descrito nas promessas de Deus.
Essa fé é sobrenatural, ela não vem de nós, mas nos foi dada por Deus, isso podemos conferir em Tito 1:1b “a fé é dos eleitos de Deus”.
Dando continuidade, o irmão Luis, complementou o comentário do irmão João, afirmando que o que gera idéias errôneas quanto à palavra de Deus são a forma como ela é entendida e nesse contexto existem três tipos de interpretações:
·         Pessoal e descontextualizada;
·         Descontextualizada com versículos isolados;
·         Nova e velha aliança.
Segundo ele, é preciso estudar a palavra, examinar, para não cair nesses três erros acima descritos. Os fariseus erraram (Mat. 9:14-17) e muitas igrejas também agem assim. Precisamos estar atentos para não fazermos igual.
“Nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho, e os odres ser perdem. Mas põem-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam” Mt. 9:17 . João Batista, disse que pegar as práticas do antigo testamento e colocar no novo, não vai funcionar. O antigo testamento é apenas uma sombra do novo. Quando Deus estabeleceu à prática do jejum a intenção não era criar um homem prepotente e arrogante.
Isaías 58-3-6 “Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho.
    4 Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto.
    5 Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR?
    6 Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?”
A verdadeira intenção do jejum pode ser vista no VS. 7 “Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante?”
Assim como os fariseus e os discípulos de João  estavam fazendo o jejum de forma errada, hoje, muitos irmãos tem usado o jejum para barganhar com Deus. Jesus veio para ensinar a forma correta e ela é firmada na nova aliança.
 Velha e nova aliança
A nova aliança foi necessária, porque a velha aliança, feita no Sinai foi quebrada pelo homem. Jeremias 31:31-32
31 Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá.
    32 Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para tirá-los da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR.
A nova aliança deu certo porque não dependia mais do homem e sim exclusivamente de Deus. Portanto, a revelação do novo testamento não pode se encaixar no antigo, porque se rompe , foi isso que Jesus falou em Mt. 9:17.
Vejamos um texto bem conhecido em Deuteronômio 19:5-6
Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; 6 vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.
Esse texto mostra a intenção de Deus, fazer do povo uma nação santa, reino de sacerdotes. Mas tinha uma condição: guardar a aliança Dele, e isso sabemos que não aconteceu, como bem frisou Jeremias.
Agora na Nova aliança vejamos um texto semelhante. 1Pedro 2:9
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”,
Com a nova aliança feita através do sacrifício de Jesus, hoje somos Nele, nação santa, sacerdócio real, propriedade exclusiva de Deus.
O período da Lei era comparado como a menor idade. Por isso não tinham uma visão clara. Os acontecimentos da antiga aliança eram apenas sombras das coisas que haveriam de acontecer. Colossenses 2:17.
Na velha aliança fica bem evidente a questão do ter, do material, já na nova aliança o que é frisado é o espiritual. A teologia da prosperidade, a confissão positiva e quem guarda os dias, usam o velho testamento.Conhecer a verdade, e continuar incorrendo no erro , é escolher o terreno, preferir o velho e desprezar o novo, o espiritual , o sacrifício feito por Jesus.
Encerramos esse pequeno relato do nosso GFCM, mas para finalizarmos com chave de ouro, colocamos alguns trechos do livro Odre Velho, Vinho Novo, pag. 176:
“A salvação oferecida por ele é completa, porque seu sacrifício foi completo... Por essas e outras razões, dizemos que a nova aliança é superior à primeira, tanto em natureza, quanto em eficácia, tendo a certeza que por meio dela, o Deus soberano há de cumprir com toda sua vontade”

Quer saber mais sobre a nova e velha aliança?
·         Leia os evangelhos e as cartas;
·         Leia o livro: Odre Velho, Vinho Novo -  http://www.devoltaapalavra.com.br/livro_odre.asp
·         Assista à nova Série de Mensagens "A revelação de Jesus Cristo no evangelho de João".  http://www.devoltaapalavra.com.br/ a mensagem do dia 02/04 – frisa a respeito do material e do espiritual.

Por: Lucio de F. Teixeira




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